Redução de Custos em Materiais


Uma das principais atividades em Compras, Logística,Materiais, Suprimentos, etc é a busca constante de Reduções de Custos, pois estes setores da organização trabalham com a maior fatia dos custos industriais, que são os materiais adquiridos.
Normalmente, em uma montadora, indústria metal mecânica ou outra companhia que trabalha com grande demanda de insumos comprados, portanto esta deve direcionar seus esforços e atenção na busca constante das reduções de custos, para isto, podemos usar algumas ferramentas para reduzir os custos, assim vamos trabalhar neste bloco com algumas alternativas e exemplos de ferramentas.

Desenvolvimento de Fornecedores:
É importantíssimo ter uma equipe consolidada na área de Materiais, ou seja, Compradores que estudem e fiquem especialistas em determinadas commodities de materiais comprados, que acompanhem o mercado, pesquisem alternativas de fornecimento, visitem feiras, estimulem os fornecedores a trazer idéias para a empresa, etc. A companhia deve estar aberta e pronta para receber estas alternativas, pois delas é que vamos ganhar nos custos.

Times de Trabalho:
Os times de trabalhos multifuncionais são bem vindos sempre, porque temos funcionários de vários setores da organização, com experiências e visões diferentes e que podem agregar valor e idéias para a busca constante da redução de custos. Podemos criar times especializados também em determinados materiais e assim teremos especialistas que propõe e analisam todas as propostas e alternativas novas. Outro fator interessante é que os times disseminam rapidamente estas idéias e novos conceitos em materiais para todos os principais setores, nivelando o conhecimento e deixando-o arraigado definitivamente aos conceitos da companhia.
Outra visão que temos que avaliar com cuidado é o desenvolvimento e treinamento dos times de trabalhos, pois o ideal é que toda a equipe esteja preparada para interagir em time, porque do contrário podemos por todo o trabalho a perder pela falta de profissionalismo, falta de empatia entre os integrantes e também a falta de conhecimento técnico dos envolvidos.

Engenharia e Análise de Valor:
A EV/AV é uma ferramenta poderosíssima, pois com ela podemos ter excelentes resultados em redução de custos e processos dentro da empresa. A EV/AV iniciou na Segunda Guerra Mundial, devido a falta de recursos na época e de lá para cá vem sendo utilizada por vária empresas com sucesso.
Além da aplicação da metodologia, temos que atentar para a divulgação deste conceito para todas as áreas envolvidas no desenvolvimento, manufatura, compra e manipulação do produto.

Concluindo, para uma empresa ser competitiva no mercado, deve sempre focar seus esforços para os maiores gastos e custos, buscando otimizar, agregar valor ou reduzi-los drasticamente. A competição mundial entre setores e países está acirrada e não permite desperdícios de recursos e mão-de-obra.

PMP - Programa Mestre de Produção


Para iniciar temos que conceituar e posicionar o Programa Mestre de Produção e o Plano Mestre de Produção:
Basicamente, o Plano Mestre de Produção ocupa-se com a programação dos produtos finais ou famílias de produtos. Sua visão é de longo prazo e em alguns casos podendo chegar a mais de um ano de abrangência. Na hierarquia o nível de planejamento do Plano Mestre de produção está acima do Programa Mestre de Produção.
Já o Programa Mestre de Produção possuí uma visão de tempo mais curta,com períodos de planejamento de semanas, meses ou trimestres, por exemplo. Nós usamos o Programa Mestre de Produção quando existem muitas variáveis nos produtos finais, e assim situamos o programa mestre em um nível abaixo do plano mestre de produção. O programa Mestre de Produção é o desejamos produzir fisicamente e leva em consideração as limitações e gargalos da fábrica, detalhando também os prazos dos pedidos.
O Programa Mestre de Produção pode ser usado para definirmos a rodada do MRP, fazendo a explosão dos componente a serem fabricados.
Para usarmos o PMP definitivamente é selecionarmos os itens que vamos colocar dentro dele para parametrizar o sistema, esta decisão é muito importante, pois define os itensque vamos controlar.
Outro aspecto relevante é que quando temos um rpoduto com muitas variáveis, como tratores,ônibus caminhões, fica muito difícil programar, logo podemos usar um nível abaixo na estrutura e nos preocuparmos com os grande conjuntos que fazem parte dos produto que vão para os clientes. Se trabalharmos com uma quantidade de famílias abaixo de 500 tipos fica interessante utilizarmos o PMP.
As listas de materiais ficarão mais "leves" nos trarão mais agilidade nos controles e na manutenção da estrutura do produto. Na figura acima podemos ver onde encontra-se o nível de aplicação do PMP:

Gerenciamento das Restrições - GDR

Partindo da premissa que os processos de produção são contínuos e não descontínuos, existem flutuações das demandas e consequentemente da produção. Este fenômeno nos deixa claro a importância de entendermos os gargalos e as restrições que possuímos dentro do processo de manufatura.
O GDR nos trás a visão que temos que investir os recursos das organizações nos gargalos,pois este nos trará maiores e melhores resultados, aumentando o valor agregado e a competitividade da empresa, pois torna a mesma mais flexível e adaptável as flutuações de demanda.
O objetivo principal do GDR é integrar os sistemas de informações gerenciais com o sistema MRPII e assim nos informar o que temos que trabalhar para melhorar o desempenho produtivo.

Entradas e Saídas do MRP


Acima temos um diagrama onde mostra as entradas e saídas do sistema MRP, mas além disto podemos salientar os principais resultados de uma rodada ou implementação de um sistema MRP/MRPII,sendo eles:

SAÍDAS
1- Plano das necessidades dos metarias que a organização planeja;
2- Emissão dos pedidos ou reprogramação dos mesmos em aberto;
3- Planejamento ou plano das necessidades de capacidade dos gargalos;
4- Emissão dos documentos para o piso de fábrica;
5- Programa para os fornecedores;
6- Relatórios de avaliação de desempenho.

ENTRADAS
1- Plano metre de produção;
2- Avaliação e registros dos inventários;
3- Registro da estrutura dos materiais - BOM - Bill of Material.

Com todas estas premissas de entrada e saída temos como avaliar e gerenciar os principais atributos do fluxo de produção e materiais envolvidos a fabricação.

Demanda Dependente e Independente

Quando falamos de demanda dentro de um sistema MRP/MRPII, devemos ter em mente que existe uma divisão desta. Entendendo o que é demanda dependente e independente facilitará a programação de fornecedores e fábrica, principalmente quando temos itens críticos e com longo lead time de fabricação.
Os itens de demanda dependente são aqueles que estão ligados aos planos de produção ou a itens pai, estão também dentro de uma estrutura de produto e logicamente dependem da demanda deste nível hierárquico para serem programados, sendo assim, por exemplo, todos os itens comprados seriam de demanda dependente.

Já os itens acabados, o produto final, são de demanda independente não dependendo de outro nível de estrutura para serem calculados e fabricados. Outro exemplo de demanda independente são as peças de reposição, pois são fabricadas de acordo com um pedido direto do cliente.