SFC - Shop Floor Control

O Shop Floor Control - SFC - é um instrumento que nos dá uma agilidade nas informações que necessitam vir do chão de fábrica para dentro do MRP, ou seja, qualquer alteração na posição de produção de um produto, o SFC possuí o atributo de on-line fazer a leitura e transmitir para o MRP.

Outro aspecto importante é que a aplicação do SFC torna-se bastante viável em ambientes que os produtos produzidos possuem muitas variáveis e passam por muitos processos diferentes, portanto é necessário termos um bom controle do fluxo dos materiais e do andamento das ordens de produção na manufatura.

O nível de decisão do SFC é mais baixo que o MRP, pois a programação mais detalhada e operacional esta a cargo do SFC.

Profissional de Compras Séc. XXI

O profissional de Comras, Materiais, Logística ou áreas a fins da atualidade deve ter muita noção de mundo. Entender os movimentos econômicos e das nações, pois toda esta movimentação acaba impactando no seu dia-a-dia, desde aumentos de preços, oportunidades de importação ou até mesmo a falta de insumos para abastecer a produção.

Além do domínio de mundo e por consequência uma execelente fluência no idioma inglês, entender as formas como as diferentes culturas do planeta negociam.

Também possuir um bom conhecimento das técnicas dos sistemas de produção e suas ferramentas mais usadas, tais como: Sistema Toyota, Kanban, JIT, MRP, etc.

Saber avalair e desenvolver fornecedores, pois do contrário no futuro aparecem as "dores de cabeça" pela fala de abastecimento ou um impacto no aumento dos custos.

Por fim, ter um bom relacionamento interpessoal e saber trabalhar bem em times multifuncionais, porque quem atua nesta área dificilmente dominará todos os processos de fabricação e projetos, portanto dependerá de outros departamentos da empresa que atua ou outras áreas dentro do fornecedor.

Negociação

A negociação é uma arte, mas pode ser aprendida e melhorada. Existem várias alternativas além da prática na negociação. Podemos ler e treinar sobre este tema e também buscar aprendizado através de cursos especiais para este fim.
Outra técnica muito difundida e de fácil aplicação é buscarmos em colegas, chefes ou contatos observar as formas que as pessoas interagem, não nos esquecendo é claro, que sempre quando estivermos negociando é de sermos éticos, pois a matéria prima básica de um negociador é a ética, sem ela não vamos muito longe e perdemos a credibilidade.

MRP

MRP

O conceito de MRP e Administração de Materiais estão muito ligados, pois o MRP dá todo o apoio necessário para a tomada de decisões no que tange as necessidades dos materiais e o momento da mesma.
Na década de 80 as palavras de ordem passaram a serem PRODUTIVIDADE e QUALIDADE. Se compararmos os uso das ferramentas de MRP na década de 70 com a década de 80, vamos observar que era de 2% nos E.U.A. nos anos 70, passando depois para 70% das empresas que empregavam os conceitos de MRP ( FULLMANN, Claudiney 1989 ). Atualmente, fica praticamente impossível administrar uma grande indústria sem o uso do MRP, porque com ele podemos determinar vários atributos, administrar e planejar o fluxo dos produtos, coordenar as atividades, controlar os estoques, definir as compras, a distribuição, etc. Logo é de suma importância o uso do MRP nas organizações que querem competir no mercado globalizado.

CONCEITOS

Existem uma “sopa” de letrinhas com significados parecidos e sendo empregados muitas vezes de forma errada, abaixo vamos definir os principais conceitos deste tema:
MRP – Material Requirement Planning - Planejamento das necessidades de Materiais.
Muitos autores também chamam de MRPI, que nada mais é que gerar e planejar as necessidades de materiais de uma organização.
O MRP usa o conceito do cálculo de necessidade de materiais com a premissa de já sabermos os uso dos componentes e o tempo de obtenção, com base na visão de futuro das disponibilidades e seu uso.

MRPII – Manufacturing Resources Planning - Planejamento dos Recursos de Manufatura.
O MRPII diferencia-se do MRP pelo tipo de decisão de planejamento que orienta; enquanto MRP orienta as decisões de o que, quanto e quando produzir e comprar, o MRPII engloba também as decisões referentes a como produzir, ou seja, com que recursos. Há uma lógica estruturada de planejamento implícita no uso do MRPII, que prevê uma seqüência hierárquica de cálculos, verificações e decisões, chegando a um plano de produção viável, avaliando os materiais e a capacidade produtiva.

MRPIII = MRPII + JIT – Manufacturing Resources Planning - Planejamento dos Recursos de Manufatura + Just in Time.
MRPIII, ou a integração do MRPII com o JIT,é baseado em uma diferente linha de razão. A prática operacional do JIT é planejar o trabalho, mas produzir somente o necessário,o que é consumido. MRP II direciona a produção conforme o plano. O MRPIII direciona a produção ao consumo real. Esta distinção é sutil, mas com uma diferença bastante grande. No MRPII, o inventário foi produzido conforme o plano estabelecido, antecipando a demanda.
Com o advento do MRPIII, as listas de necessidades, por exemplo, é substituída por cartões KANBAN, pois o KANBAN é a última palavra em tempo real. O sinal para reposição de um item é o consumo e não a previsão de demanda. Uma das alternativas para o termos o MRPIII é usarmos o KANBAN eletrônico, código de barras e itens fantasmas.
No MRPIII alista de materiais também é um lugar para armazenar informações adicionais necessárias para o JIT, tais como; tamanho do lote Kanban, tamanho do contenedor.
- Temos que avaliar quais as premissas existem no Logix e quais os tipos de informações podemos carregar nos sistema que se refere ao JIT.
- Outro tema que temos que analisar são os tipos de montagem ou produção com setup de produtos similares.
- Quanto a lista de materiais ou estrutura que vamos usar, se utilizarmos as ferramentas do JIT, a mesma deverá ser horizontalizada