O Talento TOYOTA II


Uma das principais virtudes no Sistema Toyota de produção é a inovação, mas esta só pode ser alcançada com a excelência no treinamento. Para manter e passar as atividades através de um bom treinamento é necessário que dentro do STP exista o trabalho padronizado, pois com este, todas as instruções são passadas com fidelidade para todo o trabalhador que está sendo treinado e assim manter um padrão de produtividade e até melhorá-la.

Existe uma ligação forte do trabalho padronizado com a instrução de trabalho, pois com este link existirá um padrão de manufatura. Aparentemente manter padrões parece que estamos enrijecendo o sistema de produção, mas no STP temos que contar com o Kaizen e assim alimentar novamente o sistema representado acima com a melhoria continua e termos ganhos de produção. ( LIKER & MEIER, 2008 - O Talento Toyota ).

Este sistema representado garante que sempre exista um padrão de produção, independentemente de quem fará a tarefa após ser treinado. Também com a ferramenta Kaizen aplicada neste sistema, garantirá a melhoria contínua.

O Talento TOYOTA

O desenvolvimento de pessoas é um dos principais trunfos da administração Toyota, pois na maioria dos princípios do STP trata das pessoas, sendo eles:

Princípio 1: Basear as decisões administrativas em uma filosofia de longo prazo,mesmo que em detrimento de metas financeiras de curto prazo.

Princípio 6: Tarefas padronizadas são a base da melhoria contínua e da capacitação dos funcionários.

Princípio 9: Desenvolver líderes que compreendam completamente o trabalho, vivam a filosofia e ensinem aos outros.

Princípio 10: Desenvolver pessoas e equipes excepcionais que sigam a filosofia da empresa.

Princípio 11: Respeitar a rede de parceiros e de fornecedores, desafiando-os e ajudando-os a melhorar.

Princípio 14: Tornar-se uma organização de aprendizagem pela reflexão encansável e pela melhoria contínua.

LIKER, K. Jeffrey e MEIER, P. David - O Talento Toyota - Bookman - São Paulo 2008.

Desenvolvimento de Fornecedores

As compras bem sucedidas dependem dos fornecedores e consequentemente do desenvolvimento que o setor de materiais destina para os parceiros. Cabe a compras selecionar, analisar e desenvolver fornecedores e assim manter a continuidade de suprimentos e o sucesso para a organização compradora. BOWERSOX (2006).
Além do desenvolvimento técnico dos parceiros, deve-se ter relações próximas com os fornecedores, trabalhando em conjunto e compartilhando informações, recursos e planejamento dos programas de entrega para atingir os objetivos comuns. BOWERSOX (2006).
Outro aspecto relevante é que a empresa compradora não mantem exclusividade no fornecimento de insumos, serviços e materiais, pois existe uma preocupação constante dos compradores quanto a melhoria constante dos fornecedores. Também a busca por materiais alternativos em visitas, feiras, reuniões e congressos é um fator preponderante para as pessoas que atual na área de suprimentos. DIAS (2003).
Atualmente as empresas modernas mantêm em seus quadros profissionais que estão sempre estudando alternativas de suprimentos e materiais, tornando-se assim especialistas em desenvolvimento de parceiros, exigindo dos mesmos a melhoria constante da qualidade dos produtos fornecidos. DIAS (2003).
Uma das principais missões dos colaboradores que trabalham no desenvolvimento de fornecedores é trazer segurança para a organização compradora, ou seja, desenvolver fontes confiáveis e manter sempre alternativas de suprimentos adequadas as necessidades, logo pode-se estabelecer quatro tópicos principais que são observados como resultado da busca de alternativas. DIAS (2003):

• Maior segurança na sua reposição de materiais;
• Maior poder de negociação para o comprador;
• Enormes possibilidades de redução dos preços;
• Quebra dos monopólios e cartéis.

Durante o desenvolvimento dos fornecedores cabe lembrar que um dos principais atributos é a qualidade, porque sem ela não basta termos o melhor preço, pois o suprimento pode ser afetado por problemas de reprovações de materiais e assim reduzir a rentabilidade e a produtividade de companhia compradora. Existem algumas recomendações que devem ser observadas para os indivíduos que desenvolvem fornecedores de itens estratégicos, tais como:

• Visitar as instalações dos fornecedores;
• Solicitar documentos que comprovem a idoneidade legal e fiscal;
• Avaliar os clientes atuais do fornecedor e solicitar informações para estes;
• Checar a capacidade produtiva dos parceiros;
• Analisar os balanços e as demonstrações contábeis;
• Deve-se exigir os certificados de qualidade e homologações dos supridores.

Nesta linha de pensamento, alguns dos principais pontos no desenvolvimento de fornecedores são a qualificação e localização dos parceiros, porque o ideal é que os fornecedores estejam bem próximos da fonte compradora. JUNIOR (2001).
Também avaliando a visão, de que qualidade e qualificação são estabelecidas pelas organizações compradoras, deve estar claro para os provedores que as necessidades dos clientes tornam-se também as metas das empresas fornecedoras, pois existe uma relação intima entre as mesmas e as origens das metas de qualidade têm fontes múltiplas, mas a principal é a meta exigida pelo cliente final. JURAM (1994).

Produção Puxada e suas Ferramentas

A real demanda dos clientes conduz o processo de manufatura tanto quanto possível puxado, ou seja, a demanda dos clientes é que determina o fluxo das operações da organização fornecedora de serviços ou componentes.
Para termos um fluxo puxado ou lean como é conhecido, necessitamos entender e aplicar as ferramentas abaixo:

Ferramentas e Métodos:

Redução de set-up
Qualidade
Mapeamento do fluxo de valor
TPM
Gerenciamento visual
5S
Manufatura celular
Takt-time
Kanban
Kaizen
Nivelamento produção
Reduzir tamanho dos lotes
Tarefa padronizada
Engenharia simultânea
Poka Yoke

Embalagens

Conceito:
As embalagens relacionam-se com muitas áreas da administração de negócios, principalmente com a característica dos produtos e sua movimentação, política comercial e mercadológica (GURGEL, Floriano; 2000).

Algumas funções da embalagem na logística podem ser:

Tecnológicas: proteção mecânica, física e química;
Mercadológica: exerce função de comunicação;
Econômica: o custo da embalagem deverá ser objeto de atenção.

Just in Time -JIT


JIT – Just in Time
Sistema de produção que produz e entrega apenas o necessário, quando necessário e na quantidade necessária. O JIT e o Jidoka são os dois pilares do Sistema de Produção Toyota. O JIT baseia-se no heijunka, e é formado por três elementos operacionais: o sistema puxado, o tempo takt e o fluxo contínuo.

5Ss
Cinco termos relacionados, começando com a letra S, que descrevem práticas para o ambiente de trabalho, úteis para o gerenciamento visual e para a produção lean.
Os cinco termos em japonês são:
1. Seiri: Separar os itens necessários dos desnecessários, descartando estes últimos.
2. Seiton: Organizar o que sobrou, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
3.Seiso: impeza.
4. Seiketsu: Padronização resultante do bom desempenho nos três primeiros Ss.
5. Shitsuke: Disciplina para manter em andamento os quatro primeiros Ss.

Manutenção Produtiva Total
Uma série de técnicas empregadas pioneiramente pela Denso (Grupo Toyota) no Japão, para garantir que todas as máquinas do processo de produção estejam sempre aptas a realizar suas tarefas.


Troca de Ferramenta em um Dígito (Single Minute Exchange of Die SMED)
Processo para troca do equipamento de produção de uma peça a outra no menor tempo possível. O SMED se refere à meta de redução dos tempos de troca para um único dígito, ou menos de 10 minutos.

TQC – Total Quality Control (Jidoka)
Fornecer às máquinas e aos operadores a habilidade de detectar quando uma condição anormal ocorreu e interromper imediatamente o trabalho. Isso possibilita que as operações construam a qualidade do produto em cada etapa do processo e separa os homens das máquinas para um trabalho mais eficiente. O Jidoka é um dos dois pilares do Sistema de Produção Toyota, junto com o Just-in-Time.

Kaizen
Melhoria contínua de um fluxo completo de valor ou de um processo individual, a fim de se agregar mais valor com menos desperdício. Há dois níveis de kaizen (Rother e Shook 1999):
1.Kaizen de sistema ou de fluxo, que enfoca no fluxo total de valor. Dirigido ao gerenciamento.
2.Kaizen de processo, que enfoca em processos individuais. Dirigido as equipes de trabalho e líderes de equipe.

Kanban
O kanban é um dispositivo sinalizador que autoriza e dá instruções para a produção ou para a retirada de itens em um sistema puxado. O termo significa "sinal" em japonês.


Fonte dos conceitos: Lean Institute do Brasil.

Gestão de estoques

A gestão deve definir a política de estoques de acordo com a demanda dependente ou independente.
Por que ter inventários?
Partes compradas
• Atrasos de fornecedores
• Descontos por quantidade
• Variações de preços
• Escassez de materiais

Partes manufaturadas
• Cobertura para períodos entre execução de produção
• Permitir flexibilidade na programação da produção
• Variações na demanda do produto
• Economia de escala

Objetivos da gestão
• Capital-de-giro
• Controlar os custos extras
• Avaliar sucata e retrabalhos
• Nível máximo de inventário de atendimento ao cliente
• Estoques de segurança
• Análise para reposições de estoques

TOC - Theoty Of Constraints

O TOC pode ser apresentada a partir de três princípios básicos:

 a TOC enquanto um processo de pensamento;
 a TOC e sua aplicação em relação a um tópico de interesse;
 a TOC e seu embasamento nas ferramentas socráticas.

Enquanto processo de pensamento:
De um ponto de vista geral a TOC é um conjunto de técnicas analíticas embasadas no método científico, que tem por objetivo melhorar o desempenho geral da empresa. (ANTUNES, 2008).
Uma forma importante de pensamento nas organizações é colocamos os recursos e melhorias somente no gargalo, pois se o gargalo melhora o desempenho a empresa melhorará globalmente. Temos que ter cuidado nos momentos que as companhias estão com disposição para investimentos, porque o principal objetivo é investir somente no TOC.
Vamos dirigir os nossos estudos direcionados neste tópico, pois o principal é entendermos o sistema de pensamento e aplicarmos os conceitos aqui desenvolvidos.

Tópicos de interesse:
A gama de aplicação do TOC abrange áreas, tais como: Engenharia da produção, administração da produção, logística, marketing, recursos humanos, etc. Utilizar o pensamento TOC como vimos, tem uma grande área de aplicação, mas vamos restringir no setor da produção. (ANTUNES, 2008).

O Profissional de Logística II

Idalberto Chiavenato declara que, não há organização sem pessoas, pois toda a organização é constituída de pessoas e delas depende o seu sucesso e continuidade, e o mesmo vale para as empresas que tem em seus quadros profissionais de logística, porque estas pessoas devem estar qualificadas, motivadas, com atitude e sempre buscando o conhecimento. Também as mesmas devem saber utilizar as principais ferramentas disponíveis na logística. CHIAVENATO (2002).

O ambiente empresarial tem passado por profundas mudanças nas últimas décadas, e isto está diretamente relacionado com a necessidade do emprego de ferramentas de gestão modernas na área de logística. Estas ferramentas têm o objetivo de melhorar o desempenho das organizações e também a busca incessante da lucratividade. Logo, a pessoa que atua neste meio, deverá estar preparada e ter um perfil incansável pela melhor forma de executar o seu trabalho.

Existem várias habilidades necessárias para o profissional que atua em logística, mas vamos destacar as dez funções administrativas da logística, traçando assim um perfil de competências, habilidades e conhecimentos ideais (GASNIER, 2007).

A tecnologia da informação tem evoluído muito, e isto facilita para que as organizações melhorem seu desempenho, portanto se bem usada esta ferramenta traz um diferencial competitivo, propiciando um gerenciamento adequado dos fluxos de informações. Este desenvolvimento tecnológico das últimas décadas traz consigo a necessidade de atualização constante para quem atua na logística e esta habilidade de lidar com a tecnologia é primordial no profissional deste setor.

Cabe ressaltar que o ambiente sócio econômico e governamental brasileiro sempre foi de muita volatilidade, com mudanças nas leis e regras de mercado constantes. As alterações mercadológicas incessantes obrigam que as pessoas que trabalham na logística sempre estejam atentas a estas tendências, logo a atualização é palavra de ordem para este profissional.

O perfil para quem atua na área de movimentação de produtos, materiais e informações, deve ser eclético, ou seja, conhecer os principais movimentos internos e externos das empresas e saber de forma geral e específica as dez principais funções administrativas da logística, porque as organizações competitivas atuam em fluxo e processos, não mais em caixas departamentais fechadas e estanques. Quando um setor toma uma decisão, conseqüentemente afeta vários outros, portanto o conhecimento geral da atuação da companhia é uma habilidade chave no profissional de logística.

Estágios de Desenvolvimento Internacional


Existem basicamente 3 estágios de desenvolvimento internacional para as organizações, como segue abaixo:

Estágios de Desenvolvimento – Importação / Exportação
Neste ponto, a companhia somente exporta ou importa bens. Na maioria dos casos, as empresas possuem uma presença local acentuada e exportam uma pequena parcela do que produzem. Também na outra via, a importação é de baixo impacto para o negócio nacional.

Estágios de Desenvolvimento – Presença Local
Este é o segundo estágio de desenvolvimento internacional e sua principal característica é ter operações dentro do país estrangeiro. Neste estágio não podemos apenas avaliar a operação logística isolada, mas também os aspectos de marketing, distribuição, vendas, etc, portanto o viés comercial torna-se importante no sistema logístico.
Quando a empresa estabelece que vai iniciar uma operação em país estrangeiro, normalmente coloca executivos da matriz para controlar a filial, pois estas repassam os valores, a missão e a cultura da companhia mãe. Entretanto ao longo do tempo, a matriz poderá adotar práticas locais no país que está atuando, inclusive com executivos locais.

Estágios de Desenvolvimento – Empresa Sem Nacionalidade
Empresas sem nação mantêm operações regionais e desenvolvem estruturas centrais para coordenar as operações de áreas. Não existe um país dominante na política operacional sem um lugar sede. Os sistemas e procedimentos são locais para atender as exigências individuais destes lugares e depois estes sistemas e conhecimentos são compartilhados com os demais.

Blocos Econômicos

Quando falamos em blocos econômicos devemos ter em mente quais são os principais atores no teatro mundial e qual movimento dá a tendência para os demais seguidores da região onde está localizado o líder.
Primeiramente podemos avaliar o papel do líder de acordo com a região que este está inserido. Depois da análise, podemos definir qual a estratégia vamos adotar com esta região do globo em termos de Logística. Qual a melhor forma de interagirmos comercialmente com o boco econômico e assim estabelecer o procedimento logístico.
Acredito que com a visão correta dos líderes da região, a estratégia logística ficará mais clara e objetiva, com retorno para o comprador e vendedor de insumos.

Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos



Neste livro, podemos encontrar bons textos referente a Logística, achei interessante colocar ele em minha lista de favoritos, pois quanto à Cadeia de Suprimentos, sua abordagem é técnica e bem embasada.
Estou focando mais no que tange na Estratégia Internacional e consequentemente nos impactos da globalização. Quanto a este tema, globalização principalmente, o livro trata superficialmente, apenas abordando as etapas e tipos de internacionalização nas empresas.

Matriz SWOT - FOFA -


GESTÃO LOGÍSTICA INTERNACIONAL - II

A análise F.O.F.A. é uma ferramenta de diagnóstico, planejamento e de decisão (veja modelo)utilizada para fins estratégicos e gerenciais, construída em uma matriz (tabela) conhecida também como “Matriz SWOT”, que permite encontrarmos as forças e fraquezas - de um profissional, uma equipe, uma atividade, uma empresa - bem como as oportunidades e ameaças de mercado.
A sigla vem do inglês, criada pelo professor Albert Humphrey, da Universidade de Stanford:

S = strengths (forças) – análise interna, dentro da empresa.
W = weaknesses (fraquezas) – análise interna, dentro da empresa.
O = opportunities (oportunidades) – análise externa, fora da empresa.
T = threats (ameaças) – análise externa, fora da empresa.

Referir à ela influenciando o indivíduo, ou a empresa, no ambiente Interno e externo: do indivíduo, da equipe, da empresa, da atividade empreendida ou pretendida.

GESTÃO LOGISTICA INTERNACIONAL - I


TOYOTA - A Fórmula da Inovação
Autor: Matthew E. May - Ed. 3 - Campus - RJ - Pg 8

A Arte da Inventividade
A pressão de inovação em um mercado de concorrência acirrada recai sobre o indivíduo: devemos mostrar mais compromisso, mais adaptabilidade, progresso mais rápido, melhor execução, decisões mais firmes e pensamentos mais livres. Ao mesmo tempo, devemos administrar os riscos, atingir os objetivos de curto prazo e só apostar no garantido. Tudo dentro dos confins de ambientes que são, em geral, tudo, menos livres: sistemas poderosos, estruturas rígidas, programas contraditórios, privilégio de informações, dissimulação política e regras limitantes.

A verdade é que a incerteza, risco e fracasso fazem parte da inovação, e a capacidade de atingir os objetivos dos negócios nem sempre se enquadra com as capacidades pessoais necessárias para a inovação exigida. A solução: trabalhar como um artista. Trabalhar como um cientista.

Como? É necessário explorar sua expertise, correr atrás de possibilidades, rejeitar com coragem o status quo, ver a oposição como um desafio inventivo, impedir que a burocracia e a hierarquia reprimam sua criatividade, usar cortes e restrições de recursos como impulso para novas idéias e métodos. Buscar a pergunta simples do tipo de pensamento da "nova escola", presente no cerne de cada progresso, grande ou pequeno: Existe uma maneira melhor?

Logística e seus Desafios no Brasil


Quando avaliamos o PIB mundial e dos países do BRIC, chegamos a conclusão da velocidade que estas nações estão imprimindo na busca do progresso. Esta busca é importantíssima, pois move as pessoas de classes baixas para classes consumidoras, este é o lado bom deste crescimento. Mas todo o crescimento trás algumas "dores de cabeça", no Brasil a onda do momento é a infraestrutura precária das estradas, cidades, trânsito, caos aéreo, problemas nos portos, etc. Posto isto, o desafio para a Logística torna-se infinitamente grande inclusive para transpormos etapas e abastecermos nossas linhas de montagem e clientes, portanto o caminho é longo, mas muito enriquecedor profissionalmente.

O Profissional de Logística


A tendência mercadológica para os profissionais de logística está em alta, pois o Brasil não estava preparado para o crescimento de exportações e importações que ocorreu na última década. As trocas de mercadorias entre blocos econômicos e trocas entre países, cresce de forma exponencial, logo a demanda por pessoas capacitadas também aumentou, mas isto não significa que existem profissionais preparados no mercado. O Brasil não possuí uma cultura de internacionalização forte como a Índia, por exemplo, portanto temos uma grande dificuldade em acharmos no mercado pessoas com fluência em outros idiomas, principalmente o inglês. Além da problemática do idioma estrangeiro, os profissionais em sua maioria não tem vivência internacional.
Fica então o desafio, o campo de crescimento para especialistas em Logística está aberto e as oportunidades são imensas.

Logística e Globalização


Com os caminhos que as novas tecnologias estão nos proporcionando, as possibilidades de exploração de produtos e novas regiões no globo estão facilitadas, portanto estamos com várias janelas abertas e com oportunidades de suprimentos mundiais.
A globalização aproxima os clientes, aproxima as fontes de suprimentos e também ajuda a troca de informações entre as empresas. Avaliando estas novas alternativas a logística deverá acompanhar esta tendência de aproximação, incluindo aí os profissionais, que devem buscar constantemente atualização técnica e de gestão de processos.

Negociação X Redução de Custos

Este tema deve ser muito bem conduzido pelos profissionais envolvidos nas áreas de Logística, Materiais, Compras, etc, porque a Negociação faz parte do dia-a-dia dos envolvidos em Compras de itens para a empresa, sendo que a Redução de Custos deve envolver todas as pessoas que trabalham nos setores técnicos, tais como: Engenharia, Compras, Produção, Procesos, etc.
Quando negociamos com um fornecedor, temos que deixar claro que estamos solicitando um desconto comercial ou estamos pedindo uma redução de custos e um estudo técnico para avaliar a aplicação dos materias de forma mais adequada.